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Trazemos aos leitores a experiência do Protejo em Osasco.
O Capítulo I apresenta o contexto social, político e institucional a partir do qual o projeto Protejo é idealizado e criado. Em foco nesse capítulo estão a natureza, os objetivos e o alcance dessa proposta e do quanto ela pode contribuir para uma mudança paradigmática em relação à segurança.
O Capítulo II traz uma reflexão em torno da distinção e complementaridade entre a segurança pública e a segurança urbana. Nele se destaca o papel desempenhado pelo município, e sua estrutura de gestão, na produção de mais segurança em razão de ‘sua presença territorial e proximidade da experiência vivida pela população’. O argumento vai além, indicando como ou com que posturas – ação em rede, leveza, geração de empatia e confiabilidade – os gestores municipais podem maximizar essa contribuição.
No Capítulo III são apresentadas as diretrizes estabelecidas pelo município de Osasco para a construção e implementação de uma política da Juventude. São destacados um modo de olhar para os jovens, para as possibilidades de auxiliá-los na construção de seus projetos e, também, um método para o monitoramento das intervenções. O capítulo apresenta, ainda, o exercício empreendido na ação intersetorial, que marcou positivamente a experiência do Protejo no município.
O Capítulo IV discute a questão das escolhas e as escolhas realizadas do ponto de vista do método e dos conteúdos empregados na formação dos jovens. Destaca-se a experiência do Protejo no município ‘como uma escolha por um processo de transformação não apenas do outro, o jovem, mas também de si mesmo, o educador e o gestor’. É explorada, também, nesse capítulo, a forma de abordagem dos temas selecionados.
No Capítulo V é apresentada uma discussão sobre a idéia do “encontro” e sua aplicação na proposta desenvolvida, quando aparece como um convite ao jovem ‘a viver o espaço público como um lugar de coexistência, de eminência da diferença, onde outras vozes podem ser incorporadas ao próprio viver’. São, ainda, discutidos o processo de amadurecimento dos jovens e a contribuição das instituições e dos educadores em relação a ele.
O Capítulo VI apresenta a pesquisa social e sua pertinência na operacionalização de uma proposta formativa dessa natureza. É discutida a construção de narrativas autobiográficas na constituição de sujeitos e são exploradas suas potencialidades para a produção de aprendizagens significativas. Partindo das noções do ‘inacabamento humano’ e da autonomia, o argumento convida os jovens a ‘uma ação sobre as instituições em incessantes movimentos instituintes, produzindo novos sentidos e significados sobre si e sobre o outro’.
A seguir, na seção “Educadores destacam aspectos do Protejo”, em cinco textos breves, educadores apresentam o panorama de diversidade e de possibilidades de aprendizagens presentes na experiência do Protejo em Osasco. Em questão, as estratégias, técnicas e vivências produzindo sentidos e resultados.
Na seção final, “As pesquisas dos Jovens”, são apresentadas resenhas e resumos das investigações realizadas por eles. Os temas de pesquisa escolhidos, por um lado, “retratam talentos, virtudes ou “pegadas” – engajadas, lúdicas, artísticas, tolerantes – de ambos (jovens e educadores) e, por outro lado, eles falam de dúvidas, angústias, desejos, oportunidades e descobertas’.
Boa Leitura!

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Juventude e Segurança: Protejo Osasco

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